HANSENIASE

MICOBACTERIAS: TUBERCULOSE E HANSENÍASE

 

  1. Por que M. tuberculosis é mais virulento em pacientes afetados por HIV do que pacientes sem infecção por HIV?  RESP= Porque o portador do vírus HIV, possui a imunidade baixa (imunodreprimido) e o paciente sem o vírus do HIV presenta maior imunidade para combater a tuberculose
  2. Qual a característica singular da parede celular das micobactérias e que efeito biológico pode ser atribuídos à estrutura da parede celular?   RESP= Característica: encapsulada de peptioglicano, glicolipideos, ácidos micolíticos, arabinogalactano, região de ligação membranosa citoplasmático. Efeito biológico = O adenilato ciclase inibe a degranulação dos macrófagos; lipoarabinomanana reprime atividade de células T, inibe apresentação de antígenos e induz a liberação de TNF; o ácido micólico confere a resistência a ácidos e álcalis
  3.  Qual a definição de um resultado positivo de teste cutâneo (PPD) para  M. tuberculosis? RESP=O teste é considerado positivo para paciente que desenvolvem uma área endurecida papular de pelo menos  5mm de diâmetro no local da injeção em 48Hs. Funciona como tuberculoproteína, interfere com a resposta imune, promovem invasão celular e hipersensibilidade do tipo tardia (exame PPD)
  4. Cite exemplos de duas Micobactérias atípicas causadora de lesão pulmonar. RESP=Mycobacterium microti, Mycobacterium canetti, Mycobacterium africanum, Mycobacterium bovis
  5. Como se classificam as Micobacterias não-tuberculosas? RESP= Fotocromogênica, escotocromogênica e não cromogênica
  6. COMPLETE: A produção e o desenvolvimento de lesões e a sua cicatrização ou progressão são determinadas principalmente por: (1) pelo número de micobactérias no inóculo e sua multiplicação subseqüente e (2) pela resistência e hipersensibilidade do hospedeiro.
  7. O que se entende por fator corda em micobacterias e qual a sua relação com a patogenicidade? RESP= Fator corda são lipídios (dimicolato de 6,6-trealose) componte da parede celular das micobacterias que formam cordôes serpentiformes microscópicos, nos quais os bacilos álcoo-ácido resistentes se dispõem em cadeias paralelas. Responsável pela inibição da migração dos leucócitos, provocando a formação de granulomas crônicos e podem atuar como “adjuvante” imunológico.
  8. O adinilato ciclase é uma enzima determinante dos fatores de virulência das Micobactérias. Qual os seus efeitos biológicos? RESP=inibe a degranulação dos macrófagos; lipoarabinomanana reprime atividade de células T, inibe apresentação de antígenos e induz a liberação de TNF; o ácido micólico confere a resistência a ácidos e álcalis
  9. O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. O que acontece se o organismo não estiver debilitado? RESP= Consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo
  10. COMPLETE: Após um período de 15 dias, os bacilos de Koch passam a se multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir encurralar o bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por:  RESP= pequenas lesões (nódulos) nos pulmões
  11. Comente sobre tuberculose pulmonar. RESP= É uma infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch. A doença costuma afetar os pulmões mas pode, também, ocorrer em outros órgãos do corpo, mesmo sem causar dano pulmonar. Esta doença ocorre em todo mundo. A Organização Mundial de Saúde estimou a presença de 8 milhões de novos casos de tuberculose ativa no mundo somente no ano de 1990, com aproximadamente 2,6 milhões de mortes naquele ano. Com o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Humana (SIDA) no início da década de 80, o número de casos da doença aumentou bastante.
  12. Como se adquire a tuberculose pulmonar? RESP= Geralmente, pega-se a doença pelo ar contaminado eliminado pelo indivíduo com a tuberculose nos pulmões. A pessoa sadia inala gotículas, dispersas no ar, de secreção respiratória do indivíduo doente. Este, ao tossir, espirrar ou falar, espalha no ambiente as gotículas contaminadas, que podem sobreviver, dispersas no ar, por horas, desde que não tenham contato com a luz solar. A pessoa sadia, respirando no ambiente contaminado, acaba inalando esta micobactéria que se implantará num local do pulmão. Em poucas semanas, uma pequena inflamação ocorrerá na zona de implantação. Não é ainda uma doença. É o primeiro contato do germe com o organismo (primoinfecção). Depois disso, esta bactéria pode se espalhar e se alojar em vários locais do corpo.
  13. COMPLETE: Com o tempo e sem o tratamento, o avanço da tuberculose começa a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os bacilos cavam as chamadas CAVERNAS TUBERCULOSAS, no pulmão, que costumam inflamar com freqüência e sangrar. A tosse, nesse caso, não é seca, mas com pus e sangue. É a chamada? HEMOPTISE.
  14. Se o sistema de defesa do organismo estiver com uma boa vigilância, na maioria dos casos, a bactéria não causará doença, ficará sem atividade (período latente). Se, em algum momento da vida, este sistema de defesa diminuir, a bactéria que estava no período latente poderá entrar em atividade e vir a causar doença. Mas, também há a possibilidade da pessoa adquirir a doença no primeiro contato com o germe. Então, após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:  CITE-OS; RESP= 1.O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo; 2.A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença; 3.A tuberculose se desenvolve, causando a doença – chamada de tuberculose primária; 4.A ativação da doença vários anos depois – chamada de tuberculose pós-primária (por reativação endógena).
  15. Existe também a tuberculose pós-primária a partir de um novo contágio que ocorre, usualmente, por um germe mais virulento (agressivo). A contagiosidade da doença depende: RESP  a) da extensão da doença – por exemplo, pessoas com “cavernas” no pulmão ou nos pulmões, tem maior chance de contaminar outras pessoas. As “cavernas” são lesões como cavidades causadas pelo bacilo da tuberculose no doente. Dentro destas lesões existem muitos bacilos; b) da liberação de secreções respiratórias no ambiente através do ato de tossir, falar, cantar ou espirrar; c) das condições do ambiente – locais com pouca luz e mal ventilados favorecem o contágio;; d) do tempo de exposição do indivíduo sadio com o doente
  16. Relacione a tuberculose com a AIDS? RESP= Desde o seu surgimento no início da década de 80, o vírus da Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) tornou-se um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da tuberculose nas pessoas infectadas (“portadoras”) pelo Mycobacterium tuberculosis. A chance do indivíduo infectado pelo HIV adoecer de tuberculose é de aproximadamente 10% ao ano, enquanto que no indivíduo imunocompetente é de 10% ao longo de toda a sua vida. No Brasil, conforme a faixa etária, a co-infecção tuberculose-HIV pode chegar até em torno de 25%.
  17. Como é feito o diagnóstico presuntivo da tuberculose? RESP= O diagnóstico presuntivo é feito baseado nos sinais e sintomas relatados pelo paciente, associados a uma radiografia do tórax que mostre alterações compatíveis com tuberculose pulmonar. O exame físico pode ser de pouco auxílio para o médico.
  18. Como é feito o diagnóstico confirmatório da tuberculose? RESP=O diagnóstico de certeza é feito através da coleta de secreção do pulmão. O escarro (catarro) pode ser coletado (de preferência, pela manhã) ao tossir. Devem ser avaliadas, inicialmente, duas amostras colhidas em dias consecutivos. Podem ser necessárias amostras adicionais para obtenção do diagnóstico. Encontrando o Mycobacterium tuberculosis está confirmada a doença.
  19. Outro teste utilizado para o diagnóstico da tuberculose é o teste de Mantoux, que pode auxiliar no diagnóstico da doença. Como é feito? RESP= É feito injetando-se tuberculina (uma substância extraída da bactéria) debaixo da pele. Se, após 72-96h, houver uma grande reação de pele, significa que pode haver uma infecção ativa ou uma hipersensibilidade pela vacinação prévia com BCG feita na infância.
  20. Além dos métodos usuais que outros recursos disponíveis para confirmação da tuberculose? RESP=Dentre eles está o aspirado gástrico – é aspirado conteúdo do estômago à procura do bacilo contido no escarro deglutido. É mais usado em crianças. Já a fibrobroncoscopia é muito utilizada nos casos em que não há expectoração. Neste exame, um aparelho flexível entra no pulmão e coleta material que deve ser encaminhado para a pesquisa do bacilo da tuberculose. Em poucos casos, a biópsia pulmonar, através de cirurgia, pode ser necessária.
  21. O tratamento da tuberculose é padronizado no Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. O tratamento inicial (preferencial), chama-se RHZ e inclui três medicações, quais são? RESP= rifampicina(R), isoniazida(H) e pirazinamida(Z)
  22. Comente sobre os meios de prevenção da tuberculose.  RESP= Para uma boa prevenção, o mais importante é detectar e tratar todos os pacientes bacilíferos, ou seja, todos aqueles com o bacilo de Koch nos pulmões (doentes). Para isso, é muito importante um bom sistema público de controle da doença, para identificar precocemente os doentes, evitando que novos casos apareçam. O doente durante as duas primeiras semanas de tratamento pode contagiar ainda outros indivíduos. Portanto, deve proteger a boca com a mão ao tossir ou espirrar. Também deverá procurar não ficar próximo, principalmente em lugares fechados, às pessoas sadias. Estes são cuidados simples para que a doença não contamine outros indivíduos. Outra conduta importante é o controle dos comunicantes. Comunicantes são aquelas pessoas que têm contato íntimo com o doente (vivem na mesma casa, por exemplo). Estes devem ser investigados pelo médico assistente através de exames solicitados na consulta médica. Se for indicado, os comunicantes devem iniciar a quimioprofilaxia, um tratamento feito com isoniazida com o intuito de prevenir a doença nos comunicantes. Ela é realizada durante seis meses. Em alguns casos especiais, podem durar mais tempo. Além disso, a vacinação com BCG no recém-nascido, protege as crianças e os adultos jovens contra as formas graves de tuberculose primária como a miliar (disseminada nos pulmões e outros órgãos) e a meningite tuberculosa. A eficácia da vacina está entre 75 e 85%.
  23. Enumere os principais sintomas da tuberculose: RESP Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias); Febre; Suor noturno (que chega a molhar o lençol) Dor no tórax; Perda de peso lenta e progressiva; Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).
  24. Faça considerações sobre a prevenção e tratamento da tuberculose? RESP= A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam
  25. Faça considerações sobre a tuberculose resistente. RESP=Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.
  26. O que é hanseníase? RESP Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal -do-sangue. Continua-se admitindo que a fonte de contágio é o homem com as formas bacilíferas da moléstia, virchowiana e dimorfa. As vias de eliminação dos germes são as vias aéreas superiores, pelo grande número de lesões que existem na mucosa nasal, na boca e na laringe. As lesões cutâneas ulceradas podem constituir também uma via de eliminação importante.
  27.  A Hanseníase apresenta uma variedade de manifestações clínicas, que estão relacionadas com as condições imunológicas do paciente. Faça comentários sobre as mesmas. RESP=    A primeira manifestação da doença se constituirá de manchas hipocrômicas ou eritêmato-hipocrômicas ou simplesmente áreas circunscritas de pele aparentemente normal que apresentam distúrbios de sensibilidade. A esse nível há uma anidrose ou hipohidrose, queda de pelos e ausência da horripilação. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, com localização e tamanho variáveis. Nestes casos não há comprometimento de troncos nervosos, portanto os doentes não apresentam incapacidades e não são contagiantes. Nesta fase classificam-se os pacientes como: HANSENÍASE INDETERMINADA. No tipo: HANSENÍASE TUBERCULÓIDE, as lesões cutâneas são constituídas por pápulas ou placas delimitadas, cheias ou com elevação apenas nas bordas. O tom da lesão é eritêmato-acastanhado, o tamanho varia e sua forma pode ser oval ,circular, anular ou figurada. Podem ser únicas ou múltiplas. A esse nível há distúrbios da sensibilidade e da sudorese. Nesses casos há com freqüência comprometimento de troncos nervosos, bastante intenso, com as conseqüentes alterações sensitivas e motoras. Aqui como no caso anterior ainda se trata de uma forma não contagiante. No polo anérgico (imunidade celular deprimida ) da moléstia está a HANSENÍASE VIRCHOWIANA. Nesta forma há um polimorfismo de lesões com pápulas, tubérculos, nódulos, placas, ulcerações e infiltração difusa da pele. As lesões têm limites imprecisos e uma tonalidade ferruginosa típica. Quando há uma infiltração acentuada na face, com acentuação dos sulcos naturais e conservação dos cabelos, configura-se o clássico “facies leonina” da Hanseníase. Aqui os doentes estão com cargas altas de bacilos pelo corpo, configurando, portanto, forma contagiante, contágio este que cessa com o tratamento específico instituído. Entre os dois pólos, o de resistência, tuberculóide; e o anérgico, virchowiano, estão os casos intermediários, “borderline”, classificados como: HANSENÍASE DIMORFA. As lesões cutâneas nesses casos são em geral numerosas e lembram muitas vezes àquelas  observadas nos tuberculóides, ou àquelas encontradas nos virchowianos, com tonalidade ferruginosa e imprecisão de seus limites. Os casos típicos dimorfos, apresentam placas com uma área central circular de pele hipocrômica ou de aparência normal, bem delimitada, e que se difunde na periferia, perdendo os seus limites gradual e imprecisamente na pele que a circunda(lesões “esburacadas”, “em favos de mel”, ou “em queijo suíço” ). Os nervos periféricos são comprometidos com freqüência e esse comprometimento é intenso e extenso. Aqui a carga bacilar tende a ser alta, portanto, uma forma contagiosa até o início da quimioterapia específica.
  28.  A Hanseníase é uma moléstia de evolução crônica, mas por vezes o seu curso é interrompido por episódios agudos, denominados “Reações”. Como essas reações se apresentam nos tuberculoides, dimorfos e virchowianos? RESP=   As reações que ocorrem nos tuberculóides e dimorfos são mediadas por células e se mostram por eritema e edema das lesões pré-existentes e aparecimento de lesões novas agudas, poucas ou muitas.  Nos virchowianos a imunidade celular está ausente ou deprimida, e os surtos agudos que apresentam são mediados por anticorpos. Estes surtos constituem o eritema nodoso hansênico, que se mostra com o aparecimento agudo de pápulase nódulose às vezes placas, que podem se ulcerar ou pustulizar nos locais onde há lesões e infiltrados prévios. No eritema nodoso hansênico de média intensidade, o indivíduo apresenta febre, mal-estar e, além de lesões cutâneas, aumento doloroso dos linfonodos, dores articulares, neurites, hepato e esplenomegalia, irites, iridiciclites, orquites, orquiepididimites.
  29. Como é feito o diagnóstico da hanseníase? RESP= Do ponto de vista prático, o diagnóstico da Hanseníase baseia-se na pesquisa de sensibilidade e no encontro de bacilos álcool-ácido resistentes. Não há outra doença que apresente lesões com distúrbios de sensibilidade, e por isso, nos casos em que os bacilos são difíceis de encontrar, o diagnóstico é eminentemente clínico, mostrando-se pelas alterações neurológicas ao nível das lesões cutâneas. A pesquisa de sensibilidade pode ser feita com o auxílio de um tubo de água quente e outro com água fria (sensibilidade térmica), ou de uma agulha (sensibilidade dolorosa ), ou de um chumaço de algodão ( táctil ).
  30. Para efeito de tratamento a hanseníase é classificada em Multibacilares e Paucibacilares, Como se caracteriza cada caso? RESP=    Multibacilares: Este grupo de pacientes é compreendido pelas formas ditas bacilíferas. Casos em que necessariamente há o encontro de bactérias específicas no exame de coleta de baciloscopia de linfa da pele.Entram neste grupo as formas Dimorfas-Dimorfas, Dimorfas- Virchowianas  e Virchowianas. Para esses casos o tempo de tratamento é mais extenso.      Paucibacilares : Neste grupo encontram-se os pacientes onde o achado de bacilos é difícil, visualizando-os apenas através de exames histopatológicos. Nesses casos , portanto, a baciloscopia de linfa de pele é sempre negativa. Entram neste grupo as formas Indeterminadas, Tuberculóides e Dimorfas-Tuberculóides. Para esses casos o tempo de  tratamento é menor.

 

  1. Forma de hanseníase inicial que  evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.: Ä Indeterminada; Ä Dimorfa;  Ä Bordeline   Ä Tuberculóide Ä Wichoviana  Ä Lepromatosa 
  2. Forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular; Ä Indeterminada; Ä Dimorfa   Ä Bordeline   Ä Tuberculóide Ä Wichoviana  Ä Lepromatosa 
  3. Em relação as propriedades tintoriais da micobacterias podemos afirmar: Ä Quando coradas pela fucsina não se deixam descorar pelo álcool; Ä Quando coradas pela fucsina não se deixam descorar pelo ácido clorídrico; Ä firme fixação a certos lipídeos da parede; Ä Não se coram pela coloração de Gram; Ä O método de coloração Ziehl-Neelsen; Ä Todas estão corretas
  4. Forma de hanseníase intermediária resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso: ÄIndeterminada; Ä Dimorfa  ou   Bordeline   Ä Tuberculóide Ä Wichoviana  Ä Lepromatosa 
  5. Forma de hanseníase onde a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos): ÄIndeterminada; Ä Dimorfa  ou   Bordeline   Ä Tuberculóide Ä Wichoviana ou Lepromatosa 
  6. São características das Micobacterias, exceto: ÄBacilos aeróbios estritos; Ä não esporulados  Änão encapsulados  Ä Imóveis  ÄLigeiramente curvos ou retos ; Ä Álcool-ácido-sensivel; Ä  parasitos intracelular facultativos
  7. O ácido micólico é uma componente encontrado associado a peptídeoglicana de qual das seguintes bactérias: Ä Micobacterias; Ä Estafilococos; ÄEstreptococos; Ä Escherichia coli; Ä Salmonella; Ä Neisseria
  8. A hanseníase é um problema mundial de saúde pública. Mycobacterium leprae, o agente causador é: Ä Sensível a álcool e ácidos; ÄCultivado em ágar-Sabouraud; ÄCapaz de causar um falso positivo no teste VDRL; ÄDemonstrável por testes sorológicos; ÄGram-positivo; Ä Gram-negativo ; Ä Todas estão corretas
  9. Em relação a patogenicidade das  micobactérias é correto afirmar: Ä Existem acentuada diferença na capacidade das diferentes micobacterias de causar lesões em várias espécies de hospedeiros: Ä Os humanos e as cobais sã altamente sensíveis à infecção por Micobacterium tuberculosis, enquanto as aves comest´veis e o gado bovino são resistentes; Ä M.tuberculosis e M.bovis são igualmente patogênicos para os humanos; Ä A via de infecção determina o padrão das lesõe; Ä Algumas  micobactérias atípicas (ex. M.kansasii) provocam doença humana indistinguível da tuberculose, enquanto outras (ex. M.fortuito) só provocam lesões superficiais ou atuam como oportunistas; Ä Todas estão corretas
  10. Em relação as características de crescimento das micobactérias podemos afirmar que: Ä As são aeróbicas obrigatórias que obtém a sua energia a partir da oxidação de muitos compostos simples de carbono; Ä O aumento da tensão de CO2 intensifica o crescimento; Ä As atividades bioquímicas não são características e a velocidade de cresciumento é muito mais lenta do que a da maioria das bactérias; Ä O tempo de duplicação dos bacilos da tuberculose é de cerca de 18 horas; ÄAs formas saprofíticas tendem a crescer mais rapidamente, proliferam bem a 22-33ºC; produzemmais pigmentos e são menos álcool-resistentes do que as formas patogênicas; Ä Todas estão orretas